Dados da Submissão

Título

PETROGRAFIA DE SOLEIRAS BASÁLTICAS DO GRUPO SERRA GERAL NO RIO GRANDE DO SUL COM ÊNFASE NA AVALIAÇÃO DA MINERALIZAÇÃO DE CO2

Texto do resumo

Resumo: Às unidades permianas e triássicas da Bacia do Paraná são intrudidas por um complexo de soleiras em uma área de ~8500km2 na Depressão Central do Rio Grande do Sul. Este complexo é associado ao Grupo Serra Geral e é composto por soleiras em forma crescente de orientação NW-SE, com 1,5 a 50 m de espessura, e que intrudem áreas entre 8 e 800 km2 individualmente. No presente estudo, investigamos o potencial de mineralização de CO2 antropogênico nas soleiras de diabásio pertencentes a este complexo por meio da determinação da mineralogia primária, de alteração e a porosidade/permeabilidade destas rochas. Às etapas iniciais deste estudo consistem na descrição de lâminas petrográficas de diabásio. Os primeiros resultados mostram que algumas rochas apresentam características favoráveis para a mineralização de CO2, tendo em vista as diversas composições e variação considerável de minerais máficos reativos, tais como olivina (até 25%), clinopiroxênios (até 38%) e ortopiroxênios (até 20%), além do vidro vulcânico de possível composição basáltica (até 7%). Outras rochas devem ter a sua reatividade diminuída dado o elevado grau de alteração das olivinas e em menor quantidade piroxênios para iddingsita e vidro vulcânico para palagonita/esmectita. Em alguns diabásios a presença de biotita substituindo minerais máficos e carbonatos disseminados, ocorrendo preferencialmente próximo a fraturas indica possíveis eventos de metassomatismo, o que também modifica a assembleia mineral com potencial de reação com CO2. A investigação petrográfica será adicionada a determinação de porosidade/permeabilidade, e a contextualização de fatores como a variação de espessura das soleiras e também a caracterização das encaixantes que possam servir como selantes.

Palavras Chave

CO2; Diabásio; Grupo Serra Geral; Complexo de soleiras