51º Congresso Brasileiro de Geologia

Dados da Submissão


Título

SISTEMATIZAÇÃO E ESTRUTURAÇÃO DA LITOTECA DO LABORATÓRIO DE SEDIMENTOLOGIA DA UERJ

Texto do resumo

Em 2018, a Litoteca da Faculdade de Geologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), localizada no laboratório de sedimentologia (LabSed), começou a ser estruturada. Desde então, os itens do acervo estão sendo catalogados e ainda estão em fase de preparação para estarem disponíveis no formato online. Ao todo já foram catalogadas aproximadamente 519 amostras, dentre elas, 363 são siliciclásticas, 120 carbonáticas e 11 ortoquímicas. As rochas ígneas e vulcanoclásticas totalizam em 25. As rochas do acervo foram coletadas nas bacias sedimentares brasileiras, incluindo as Bacias do Paraná, Parnaíba, Sergipe-Alagoas, Itaboraí, Taubaté, Resende, Bauru e Espírito Santo. Esse acervo apresenta uma grande diversidade de amostras, constituindo um material importante do registro das rochas sedimentares do país. Foi considerando a relevância da preservação desse patrimônio que esse trabalho se iniciou por meio da organização desse material, cujos objetivos, além de preservar esse rico acervo e sua memória, consistem em otimizar a busca do material e conservar as informações ali existentes. A organização deste acervo também visa a catalogação digital que futuramente contribuirá para pesquisas, além do seu uso para exposições, estudos acadêmicos e divulgação científica. O método consiste em acondicionar de forma sistematizada as amostras de mão coletadas em excursões de campo do curso de geologia, classificando-as de acordo com a definição das subdivisões de grupos de rochas de Nichols (2009). Também são descritas as fácies sedimentares, que inclui informações sobre litologia, textura, cor, composição, estrutura sedimentar, icnofósseis e fósseis. Ao chegar ao laboratório, a espécime recebe um código de acordo com sua classificação, posteriormente, são descritas seguindo as características macroscópicas e químicas, utilizando-se o ácido clorídrico (HCl) para distinção de rochas carbonáticas das siliciclásticas. Após essa identificação, as amostras são armazenadas de acordo com sua classificação e seus respectivos códigos: Rochas Sedimentares Siliciclásticas (RSS), Rochas Sedimentares Carbonáticas (RSC), Rochas Sedimentares Vulcanoclásticas (RSV) e Rochas Sedimentares Ortoquímicas (RSO). As rochas ígneas relacionadas ao embasamento das bacias sedimentares também são armazenadas, classificadas e descritas, recebendo o código "RI". Os códigos são seguidos de um número dado à amostra (por exemplo, RSS-X ou RSC-X, onde “X” é a numeração). Um catálogo digital já está sendo constituído, e a estruturação do acervo do laboratório tem contribuído, atualmente, para o fornecimento de material para as aulas práticas da área de geologia sedimentar da UERJ e otimizado a busca por materiais específicos, de acordo com as suas características sedimentológicas.

Palavras Chave

Rochas Sedimentares; Estrutura Sedimentar; Laboratório de Sedimentologia; Bacias sedimentares

Área

TEMA 21 - Estratigrafia, Sedimentologia e Paleontologia

Autores/Proponentes

Juliana Nunes Ferreira Alvarenga, Marcio Antonio Pires dos Santos, Arthur Matil de Almeida Pavão, Roberta Rocha da Silva, Renata Marins Alvim Gama